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Bloco apresenta dia 30 as bases do programa eleitoral

A Mesa Nacional do Bloco de Esquerda discutiu este domingo a forma e as bases do manifesto eleitoral. Na conferência de imprensa, Catarina Martins afirmou que as bases do manifesto eleitoral são a restruturação da dívida pública e rejeição das metas do Tratado Orçamental. A apresentação das linhas gerais do programa do Bloco será feita a 30 de maio, a partir de cinco eixos: “Romper com a dívida; uma economia para a justiça social”, “Trabalho; criar emprego e recuperar os direitos”; “Estado Social; motor de desenvolvimento”; “Democracia; transparência, direitos e justiça”; e “Bens comuns; a reconstrução produtiva e ambiental do país”. Segue-se um debate aberto e uma conferência nacional do Bloco a 21 de junho para a aprovação das propostas.
Catarina Martins estabeleceu uma diferença entre este programa e os do PS e PSD/CDS. “Nós assumimos de forma clara que aquilo que propomos não cumpre as metas do Tratado Orçamental, porque rejeitamos o corte de 5.800 milhões de euros a cada ano que passa”, declarou a porta-voz do Bloco.
Catarina Martins estabeleceu uma diferença entre este programa e os do PS e PSD/CDS. “Nós assumimos de forma clara que aquilo que propomos não cumpre as metas do Tratado Orçamental, porque rejeitamos o corte de 5.800 milhões de euros a cada ano que passa”, declarou a porta-voz do Bloco. Quanto às propostas da coligação PSD/CDS e do PS, “ambas defendem o cumprimento do Tratado Orçamental e a não restruturação da dívida portuguesa, o que implica a obrigação de cortar em cada ano 5.800 milhões de euros no Orçamento de Estado, o equivalente ao que gastamos em Escola Pública todos os anos. Aceitam mais desregulação do mercado de trabalho e mais privatizações”, acrescentou, concluindo que são “a perpetuação da política de austeridade”.
“A única forma de proteger o país é propor políticas contra a austeridade, contrapôs Catarina Martins, assinalando o fracasso da política de austeridade “até no cenário excecional que vivemos, com juros baixos e até negativos, desvalorização do euro e petróleo em mínimos históricos”, em que mesmo nessas condições únicas “não foi possível a Portugal criar emprego nem gerar investimento”.
Catarina Martins referiu-se ainda ao atual quadro europeu para defender que “quanto mais forças se levantarem pela urgência da renegociação da dívida e recusarem os constrangimentos da austeridade perpétua do Tratado Orçamental, mais facilmente se poderá encontrar um caminho para a saída da crise”.
Questionada sobre as eleições presidenciais, a porta voz do Bloco respondeu que o partido está focado nas legislativas e que o entendimento da Mesa Nacional é que “só depois das legislativas nos deveremos pronunciar sobre as presidenciais”.
Comments
reforma antecipda
ESPERO QUE FALEM NAS PESSOAS QUE TENHAM 50 ANOS DE TRABALHO POSSAM VIR PARA A REFORMA
ANTECIPADA SEM PENALIZAÇAO ISTO É DA SUSTENTABILIDADE
SEM MAIS CUMPRIMENTOS
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