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Centenas em Lisboa condenam agressão israelita

Manifestação no Rossio denunciou a ofensiva do Exército israelita em curso na Faixa de Gaza. Elsa Sertório, do Comité de Solidariedade com a Palestina, defendeu a intensificação da campanha BDS (Boicote, desinvestimento, sanções).
“Sabemos que o Estado de Israel está bastante incomodado porque tem perdido contratos milionários com empresas estrangeiras”, disse a representante do Comité de Solidariedade com a Palestina. Foto de Joana Mortágua

Cerca de trezentas pessoas manifestaram-se esta segunda-feira no Rossio para denunciar a agressão israelita a Gaza e em solidariedade com a Palestina. O protesto foi convocado pelo Comité de Solidariedade com a Palestina, pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, pela CGTP e pelo Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e a Paz no Médio Oriente.

Elsa Sertório, do Comité de Solidariedade com a Palestina, defendeu o isolamento internacional de Israel, através do movimento BDS (Boicote, desinvestimento, sanções), “que está a tomar uma imensa proporção internacional”, disse. “Sabemos que o Estado de Israel está bastante incomodado porque tem perdido contratos milionários com empresas estrangeiras”.

Movimento BDS tem grande eco internacional

Lançado em 2005 por iniciativa da sociedade civil palestiniana, o movimento BDS tem hoje considerável eco internacional. Os seus promotores garantem que apenas terminará quando Israel “cumprir a lei internacional e os direitos” dos palestinianos.

Os promotores do movimento BDS garantem que apenas terminará quando Israel “cumprir a lei internacional e os direitos” dos palestinianos.

“O Governo de Israel está a sentir-se muito isolado e intensificando em Portugal esta campanha, que já existe, contribuímos para esse isolamento internacional e o fim da ocupação israelita da Palestina”, sublinhou Elsa Sertório, que foi uma das oradoras da manifestação.

Intervieram ainda Carlos Almeida, pelo Movimento pelos direitos do povo palestiniano e pela paz no Médio Oriente (MPPM), Augusto Praça, da CGTP, e Ilda Figueiredo, presidente do Conselho Português para a Paz e cooperação (CPPC).

A concentração terminou ao som dos batuques de um grupo de jovens, acompanhada por uma ritmada palavra de ordem “Palestina livre”.

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