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GUE/NGL: "Exigimos o fim imediato do banho de sangue em Gaza”
O Esquerda.net transcreve, na íntegra, o comunicado emitido pelo grupo GUE/NGL:
“As operações militares promovidas por Israel desde o assassinato de três jovens israelitas escalou para uma situação explosiva com ataques aéreos, bombardeamentos e ataques de drones em Gaza, causando dezenas de vítimas entre os palestinianos, inclusive crianças.
Estas operações militares incluem a manutenção de detenções arbitrárias de centenas de palestinianos, na sua maioria do Hamas, bem como de demolições ilegais de casas em diversas cidades, aldeias e campos de refugiados; mais de 2.200 edifícios, entre os quais casas privadas, escritórios de jornalistas, universidades e sedes de organizações sociais, foram atacados.
O Grupo GUE/NGL condena veementemente o assassinato dos três jovens israelitas e expressa as suas condolências às suas famílias. Nós também condenamos veementemente o assassinato de vingança do jovem palestiniano raptado, torturado e assassinado em retaliação e todos os ataques e assassinatos sofridos pelas famílias palestinianas que, subsequentemente, experimentaram uma escalada de violência e ódio racial no contexto das inúmeras operações militares israelitas.
O exército de Israel afirmou que estas operações foram conduzidas em resposta ao rapto e assassinato dos três jovens israelitas, e que o seu objetivo é enfraquecer o Hamas. Contudo, dada a escalada militar acentuada da situação e o número elevado de prisões arbitrárias, o uso ilegal da força, a destruição de propriedades, e os ataques a casas civis e escritórios de jornalistas, o GUE/NGL denuncia esta forma de punição coletiva.
A paz na região não pode ser alcançada enquanto Israel continuar a ignorar as Resoluções do Conselho de Segurança da ONU que estipulam que as forças israelitas devem retirar-se do território da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, e que deve ser estabelecido um Estado Palestiniano independente segundo as fronteiras de 1967. É imperativo suspender novos colonatos e, além disso, o muro da vergonha deve ser removido.
O grupo GUE/NGL:
- declara que a paz não pode ser alcançada através de bombardeamentos, e que nenhuma forma de punição coletiva pode ser justificada como uma resposta ao assassinato dos três jovens;
- exige o fim imediato das incursões em cidades na Cisjordânia e do bombardeamento de Gaza, dos preparativos para a guerra aberta, e a libertação imediata de prisioneiros palestinianos que permanecem detidos sem provas ou julgamento;
- exige que a União Europeia e a comunidade internacional atuem com urgência para proteger o povo palestiniano. As Nações Unidas são o único organismo que pode conduzir uma investigação internacional imparcial para encontrar os assassinos dos três jovens israelitas, bem como do jovem palestiniano;
- condena todos os atos israelitas de retaliação contra o povo palestiniano, e particularmente contra os jovens palestinianos;
- insiste que o único caminho a seguir é o de apoiar um processo de paz que conduza ao fim da ocupação;
- manifesta o seu apoio total aos esforços para alcançar a unidade do povo palestiniano”.
Tradução de Mariana Carneiro para o Esquerda.net
Comments
acabar com a guerra
Esta guerra estúpida, como são todas, baseia-se em xenofobia, na sua essência com base religiosa. Lamento informar os apoiantes do Hamas mas ala não existe , é uma lenda, tal e qual deus, Deviam talvez ouvir bem o (imagine) dos Beatles, ou o ( give peace a chance). Não se fazem guerras a defender bandeiras dos antepassados. Senão teriamos que lutar contra os espanhois para reavindicar fronteiras anteriores , e os espanhois fazer guerra contra os portugueses porque Afonso Henriques roubou um pedaço a Espanha para criar Portugal, E assim sucessivamente em todos os povos que tenham mudado fronteiras. Quer dizer estaria o mundo todo em guerra. Por favor parem as guerras e vivam a vida com alegria , porque cada pessoa só tem uma vida e quando nasce não está a dever nada aos antepassados.
Luisa, na verdade esta guerra
Luisa, na verdade esta guerra nada tem a ver com a religião mas sim com o nacionalismo (ou sionismo, que é o nacionalismo israelita, de origem laica). O problema não está em Alá (que significa Deus) e nem sequer está no Hamas que é apenas um movimento de resistência do povo palestiniano contra a sua aniquilação completa por Israel.
Existem judeus ordotoxos que são pela paz e até contra a existência do Estado de Israel!
Durante décadas a Europa e os Estados Unidos apoiaram política e economicamente o Estado de Israel apesar de a comunidade internacional reconhecer que o Estado da Palestina deveria ser criado e que a ocupação era injusta. Hoje Israel tem fortes meios militares e muito deve a esse apoio incondicional, sobretudo dos EUA.
Esta guerra não se deve ao passado mas ao presente, às vidas do povo palestiniano, a quem são negados os seus direitos à autodeterminação e até os mais básicos direitos humanitários.
Enquanto o lobby sionista tiver a força que tem e influenciar não só governos mais os meios de comunicação social, a guerra não terá fim!
Jorge Santos, a sua
Jorge Santos, a sua imaginação mentirosa é hilariannte. Dizer que o Hamas não é um partido Islamico, quando está nos seus estatutos impor a Sharia na Palestina, e até em Israel, é mentir. O Hamas um movimento de resistencia bla blah blah? O Hamas nem sequer reconhece o direito de Israel existir, e ainda por cima quer invadir Israel e colocar lá a Sharia a toda a gente.
O Hamas até na sua Bandeira tem as citações de Maomé. Até na sua bandeira. Como pode voce mentir dessa maneira ?
E você que diz saber tudo, Allah não significa Deus. Allah é o Deus de Maomé, do Corão, que está cheio de leis sobre as mulheres , os homens, as crianças, os homossexuais, etc. Aqueles coisas que se passam nesses países, que toda a gente contesta, mas que quando é com Israel dizem que não tem nada a ver.
Quanto a esses patuscos do GUE/GNL, também são daqueles que criticam as perseguições as mulheres , aos homos, nos paises islamicos, mas depois quanndo é Israel, e nem reconhecerem Israel, se esquecem........ milagres ateus
Então a existência do Hamas
Então a existência do Hamas legitima o extermínio, a segregação, o isolamento através de embargos, além de outras formas de violações aos direitos humanos por parte do estado israelense?
E que direito tem de existir um Estado que nasce expulsando povoados inteiros de seus territórios sobre um falso pretexto de "recuperar as terras do povo hebraico", e que aumentou drasticamente o seu tamanho nas últimas décadas reduzindo os palestinos a pequenos territórios?
Sionismo e nazismo são similares, quase semelhantes.
Ruben, permita-me dizer-lhe
Ruben, permita-me dizer-lhe que a sua mente é que é delirante. A sharia não é nenhuma ameaça. Os próprios ocidentais (EUA, Reino Inido e França) que apoiaram os rebeldes na Libia a derrubaram o regime de Kadafi, não parecem importar-se com o facto de os novos governantes daquele país tenham declarado que a Sharia ia ser a base da lei fundamental do país. Claro que pode parecer estranho para nós, na Europa laica do séc. XXI que textos religiosos façam parte integrante da Constituição, mas isso não significa que tal seja incompatível com um Estado minimamente democrático e com liberdade religiosa (embora claro, não se possa esperar que num país que nunca viveu a democracia se instale um regime tão transparente como o nosso, por exemplo).
Mais, nunca disse que o Hamas não era um partido islâmico, é evidente que é. Como na UE há partidos democratas-cristãos e até outros, em alguns países mais atrasados da Europa, bem menos laicos!
Mas não me venha com fantasias de que o Hamas quer criar uma teocracia inclusivé no Estado de Israel, pois até eles sabem que seria absolutamente impossível, e se esse fosse ainda o seu programa não teria sido de todo possível um governo de coligação com a laica Fatah, e no entanto isso aconteceu!
Volto a repetir que Allah significa Deus, ainda que ao seu Deus você possa chamar o que quiser e dar-lhe as características que bem entender que ele tem (se nele acreditar).
Informe-se mais antes de dizer que o Corão tem passagens sobre os homossexuais, pois tem tantas quanto a Bíblia (ou seja nenhuma), além disso, na realidade, Maomé pelas leis que criou fez mais pelos direitos das mulheres em vida do que toda a cristandade desde a Idade Média ao séc. XIX!
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