You are here
Violência policial contra manifestantes em Hong Kong
A manifestação aconteceu quase uma semana depois de um ataque desencadeado por cerca de 100 homens junto a uma estação ferroviária em Yuen Long. O grupo de homens encapuzados, vestidos de branco e munidos com bastões, investiram indiscriminadamente contra os manifestantes que voltavam de um protesto na cidade. A polícia é acusada de nada ter feito para conter a violência.
De acordo com a CNN, este sábado, a polícia antimotim de Hong Kong entrou na estação de metro de Yuen Long, investindo contra as pessoas que estavam a tentar abandonar a manifestação de forma pacífica.
O cenário foi de total pânico e confusão, com as autoridades a recorrerem a gás lacrimogéneo e balas de borracha para dispersar a multidão. Pelo menos 23 pessoas ficaram feridas, duas das quais com gravidade, e 11 foram detidas.
Em comunicado, a polícia alega ter utilizado “a força apropriada”.
Esta versão é contestada pela Amnistia Internacional (AI), que acusa as forças de segurança de “provocarem um aumento de tensão em vez de uma diminuição”.
O diretor da AI em Hong Kong, Tam Man-kei, afirmou que “apesar de a polícia ter o direito a defender-se, observaram-se repetidamente ocasiões em que os agentes eram os agressores, batendo em manifestantes que estavam a retirar e atacando civis na estação de metro”.
Os manifestantes continuam a exigir resposta do Governo de Carrie Lam a cinco reivindicações: retirada definitiva da lei da extradição, a libertação dos manifestantes detidos, que os protestos de 12 de junho e 1 de julho não sejam classificados como motins, um inquérito independente à violência policial e a demissão da chefe do Executivo.
Este domingo realizam-se novos protestos contra a repressão policial e pela defesa da democracia.
Add new comment