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Vigília contra as praxes deixa alerta à sociedade
Dezenas de estudantes concentraram-se junto à Universidade Lusófona, em Lisboa, para deixar "um alerta à sociedade para um problema que existe dentro das universidades”, afirmou uma das promotoras da vigília. O local escolhido “é simbólico, pelo que se passou no Meco, que se suspeita que esteja relacionado com praxes académicas, e também para chamar a atenção para todas as vítimas que houve antes desta tragédia”, referiu Diana Luís à agência Lusa.
A vigília serviu também para lançar um movimento contra a praxe e tentar “para colmatar a lacuna que o Movimento Anti Tradição Académica (MATA) e os Antípodas deixaram, quando os seus elementos, naturalmente passando para a vida profissional, os deixaram cair”, prosseguiu a estudante. Trata-se do Movimento Estudantil Anti Praxe Académica, que junta estudantes de várias instituições do ensino superior e lançou uma petição online pelo fim das praxes académicas . "Estamos contra qualquer tipo de praxe que envolva princípios de hierarquia, submissão e obediência, sem reclamação. No fundo, esse é o problema da praxe académica", resumiu Diana Luís.
A deputada bloquista Mariana Mortágua também marcou presença nesta vigília, recordando que o combate às praxes é “uma luta antiga do Bloco”, que viu rejeitadas propostas no parlamento para “que se criem alternativas à praxe enquanto forma de integração”. O Bloco apresentou novamente propostas no mesmo sentido, mas “com uma inovação: os reitores e as universidades não podem desresponsabilizar-se daquilo que se passa nas universidades em termos de integração”, acrescentou Mariana Mortágua.
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Foram poucos, mas água mole
Foram poucos, mas água mole em pedra dura...
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