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Uber multada por aliciar condutores com salários inflacionados

A Uber vai pagar 20 milhões de dólares pela publicidade enganosa dirigida a futuros condutores. O salário prometido nada tem a ver com o que realmente ganham.

A queixa partiu da Comissão Federal de Comércio dos EUA e centrou-se nos anúncios que a empresa publicava em diversos meios, anunciando os candidatos a condutores  iriam ganhar entre 15 a 30 dólares por hora (valor variável por cidade) a conduzir para a Uber. O problema foi quando os condutores começaram a receber os pagamentos e perceberam que o valor prometido estava muito acima do valor real.

A revista Business Insider afirma no seu site que a Uber vai pagar 20 milhões de dólares para evitar que o processo avance. No acordo com a entidade pública, a Uber compromete-se a parar com a publicidade enganosa sobre os rendimentos dos condutores e o custo do financiamento dos veículos.

A investigação concluiu que em várias cidades, como Boston, Minneapolis ou Filadélfia, apenas um em cada dez condutores conseguiu alguma vez atingir o rendimento anunciado pela empresa. A queixa diz ainda que raramente os valores prometidos eram atingidos pelos condutores, mesmo quando estes trabalhavam ao abrigo de promoções e incentivos que os obrigavam a conduzir de madrugada, a aceitar uma percentagem mínima de pedidos de transporte, ou a completar um número de transportes num intervalo de tempo definido pela empresa.

O crédito que a empresa fornece aos condutores para financiar a compra ou aluguer de automóveis, também anunciado pela Uber como o melhor do mercado, também tem juros e custos mais altos do que a concorrência, refere a investigação iniciada em 2015.  

 

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