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Trabalhadores do hospital Amadora-Sintra estão em greve

A paralisação vai durar até à meia noite desta quinta-feira. Trabalhadores querem ter as mesmas condições laborais praticadas nos outros hospitais, além de novas contratações para suprir a falta de pessoal.
Hospital Amadora-Sintra. Foto Câmara Municipal da Amadora.

Desde as oito da manhã e até à meia noite desta quinta-feira, administrativos, técnicos superiores e auxiliares do hospital Amadora-Sintra estão em greve. A paralisação poderá afetar consultas, análises e cirurgias programadas.

"Poderá haver algum constrangimento na realização de consultas, cirurgias programadas, exames de radiologia e análises clínicas. Sobretudo nestas áreas. As outras áreas, onde há serviços mínimos, serão certamente garantidas", afirmou à TSF a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, Ana Amaral.

A sindicalista explica as razões que levaram à convocatória da greve. Os trabalhadores "já há muito tempo que exigem a negociação do instrumento de regulamentação coletiva do trabalho que lhes permita ter as mesmas condições dos colegas dos outros hospitais. Uma situação que não tem sido possível por vontade política da tutela". À Lusa, Ana Amaral acrescentou que "os trabalhadores querem um Acordo de Empresa que lhes permita ter os mesmos direitos que os outros trabalhadores das EPE, nomeadamente as 35 horas, mais um dia de férias, carreiras e salários".

Além disso, exigem a contratação de mais trabalhadores "porque, infelizmente, a falta de pessoal é uma doença crónica do Serviço Nacional de Saúde e o Hospital Fernando da Fonseca também tem essa realidade", prosseguiu Ana Amaral. Em terceiro lugar, há uma razão "muito importante e transversal a todos os trabalhadores, que é a defesa do Serviço Nacional de Saúde", conclui a dirigente do sindicato.

A adesão ao início da manhã era "elevada" e com maior impacto nas consultas externas. "Para este serviço não tinham sido decretados serviços mínimos e como tal os trabalhadores não tinham de assegurar. Pelo contrário, nos internamentos os serviços mínimos estão assegurados", relatou a sindicalista.

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