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Trabalhadores de vigilância em greve a 31 de dezembro e 1 de janeiro

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (STAD), a greve dos trabalhadores visa igualmente exigir aumentos salariais dignos contestando a tentativa do patronato de impor o banco de horas, e também o pagamento a “singelo” do trabalho extraordinário, a taxa única de 40 por cento para o trabalho extraordinário, além daquilo que qualifica como o “roubo” do trabalho noturno aos trabalhadores mais antigos.
Em comunicado, os responsáveis sindicais referem a realização "sem resultados" de várias reuniões com as associações patronais onde têm sido abordados vários assuntos, nomeadamente os aumentos salariais e de subsídios de alimentação; regimes de horários de trabalho, majoração de férias, as percentagens relativas ao trabalho extraordinário e o pagamento pelas empresas da formação profissional.
Intransigência do patronato
“Ao fim destas reuniões, o STAD informa a classe trabalhadora que não existe qualquer conclusão das negociações-unicamente devido à intransigência dos patrões”, refere o comunicado sindical, acrescentado “a meio de dezembro não sabemos o que se vai passar no ano de 2017- é mais um ano cheio de ansiedade sobre o nosso futuro”.
O comunicado sublinha que "os trabalhadores não aceitam esta atitude de desprezo patronal pelas condições de vida e de trabalho de homens e mulheres vigilantes que diariamente trabalham de forma competente e zelosa".
Perante este quadro, o STAD reafirma a sua recusa em entrar em 2017 sem aumentos e sem saber se os direitos dos trabalhadores estão seguros pelo que apela a todos os trabalhadores a aderirem à greve de 48 horas nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro.
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