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Trabalhadores da vigilância exigem melhores condições laborais

Trabalhadores de vigilância e segurança manifestaram-se esta quinta-feira em frente à sede da associação patronal, em Lisboa, para reclamar aumentos salariais e a dignificação da profissão.

O Presidente da Mesa da Assembleia do Sindicato dos Trabalhadores do Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticos e Atividades Afins (STAD), Carlos Trindade afirmou que "a paralisação visa exigir aos patrões a revisão do contrato coletivo de trabalho contrariando desta forma a intenção do patronato em o fazer caducar".

“Exigimos a manutenção dos direitos e aumentos salariais dignos de um contrato coletivo que anda há cinco anos para ser revisto e que devido à sabotagem das empresas particulares da Associação de Empresas de Segurança (AES) não conseguimos rever”, denunciou o dirigente sindical.

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos esteve presente na concentração tendo sublinhado a "legitimidade" desta luta porquanto os trabalhadores exigem melhores condições de vida para si e para a suas famílias.

Por seu turno, Eduardo Teixeira, coordenador regional do TAD disse que esta luta é para exigir "respeito, dignidade e também justiça".

“Não há justiça nestes trabalhos porque aqueles que estão aqui e os outros 38 mil existentes no país estão a ser injustiçados por causa dos baixos salários e do trabalho precário", afirmou.

Eduardo Teixeira disse ainda que os patrões estão a "boicotar a contratação coletiva e pretendem que os trabalhadores aceitem um novo contrato sem direitos, sem horários de trabalho”.

“Desta forma não dispomos de tempo para estar com as nossas famílias nem acompanhar os nossos filhos”, sublinhou.

O deputado do Bloco, José Soeiro marcou também presença na manifestação tendo afirmado que "esta luta é pela dignidade salarial, pelo respeito das normas laborais e contra a caducidade dos contratos de trabalho".

“É uma luta mais do que justa porque pretende valorizar o trabalho, a dignidade de quem trabalha e também a negociação coletiva”, afirmou.

Para o deputado bloquista é necessário combater a estratégia dos patrões que "tentam impor sempre condições piores do que aquelas que a lei prevê".

 

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