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Trabalhadores da Randstad em greve
Em declarações à Lusa, Paulo Gonçalves, da direção do sindicato nacional dos trabalhadores dos correios e telecomunicações (SNTCT), explicou que os trabalhadores reivindicam aumentos salariais de 2,5%, um subsídio de refeição de sete euros para todos, uma carreira digna e o fim da precariedade.
O sindicalista lembrou também que o salário médio do pessoal da Randstad no setor das telecomunicações é de 580 euros e apenas 17% dos trabalhadores são efetivos.
Sublinhando que a greve está a ter boa adesão, Paulo Gonçalves disse: "acreditamos que a greve vai ter uma grande adesão em todas as operadoras, porque os trabalhadores estão indignados com a posição da empresa e têm manifestado, nos vários plenários feitos, total disponibilidade para fazer todas as greves que forem necessárias".
A greve começou às zero horas e dura até às 24h e abrange mais de 6.000 trabalhadores, que trabalham no setor das telecomunicações nas empresas NOS, Vodafone e MEO.
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