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Trabalhadores da Hanon em greve parcial durante a semana
Os trabalhadores da Hanon Systems em Palmela começaram esta segunda-feira uma greve parcial que se prolonga até ao próximo dia 4 de março. Os trabalhadores exigem aumento salariais na ordem dos 10% com um mínimo de 100 euros por trabalhador mas a empresa só quer dar 60. Reivindica-se ainda que o posto médico da empresa esteja aberto 24 horas e por dia e que haja um período de refeição de, pelo menos 40 minutos.
À Lusa, Paula Sobral, dirigente do Sindicato das Indústrias Elétricas do Sul e Ilhas, esclarece que a fábrica só está a dar 30 minutos e admite conceder mais cinco, “mas os 35 minutos ainda são insuficientes para fazer as refeições com o mínimo de condições, porque a nova fábrica de compressores elétricos não tem zona de refeições e os trabalhadores demoram cerca de 10/12 minutos a fazerem o percurso para almoçarem ou jantarem na antiga fábrica”.
Acrescenta que “pedíamos que o período de refeição fosse de 50 minutos, mas queremos que, no mínimo, seja de 40 minutos, porque já há trabalhadores a substituírem as refeições por umas sandes, para não chegarem atrasados e não serem repreendidos pelas chefias”.
O sindicato acusa a empresa de ter uma “posição intransigente” em relação ao caderno reivindicativo que lhe foi apresentado.
As greves parciais acontecem nos períodos entre as 7h15 e as 8h00, as 8h15 e as 9h15 e as 16h50 as 17h50. Durante as paralisações concentram-se à entrada da fábrica.
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