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Texas autoriza porte de armas nas universidades públicas

Esta segunda-feira, dia em que se assinalaram 50 anos sobre o massacre que vitimou 16 estudantes na Universidade do Texas, entrou em vigor uma lei que autoriza os estudantes a levarem armas para as salas de aula e restantes instalações universitárias.

A medida foi bastante contestada por professores universitários, pelos próprios estudantes e por funcionários, que alertaram para uma possível escalada da violência, contudo, estes não conseguiram travar a sua aprovação e entrada em vigor.

A lei, conhecida como "campus carry", autoriza quem tenha licença de porte de arma concedida pelo estado -- que exclui os menores de 21 anos – a levar armas de fogo para as universidades.

O governador do Texas, Greg Abbott, um republicano que aprovou esta medida, defendeu que a nova lei permitirá aos estudantes travar novos massacres.

“O que a posse no campus faz é autorizar apenas aqueles que passam pelo processo especial de treino e de verificação dos seus antecedentes” a levarem armas, destacou.

No total, oito estados norte-americanos já autorizaram a presença de armas nas universidades - Oregon, Idaho, Utah, Colorado, Wisconsin, Kansas e Mississípi.

O massacre de Austin

A 1 de agosto de 1966, Charles Whitman, um estudante de engenharia de 25 anos, subiu ao ponto mais alto da torre da Universidade do Texas, em Austin, e começou a disparar de forma indiscriminada. O primeiro alvo deste ex fuzileiro com treino de franco-atirador foi uma grávida de 18 anos, baleada na barriga.

No total, Whitman, que tinha previamente assassinado a sua esposa e a sua mãe, matou 16 pessoas e feriu outras 30.

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