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“Tenho vantagem por conhecer Portugal por dentro e a partir de fora”

Numa entrevista ao Público, publicada esta segunda-feira, Marisa Matias apresenta as razões da sua candidatura e explica o que faria se fosse Presidente da República. Diz que a ser eleita, no seu mandato privilegiará as áreas mais sacrificadas e que têm que ver com os direitos sociais.
Foto de Paulete Matos

A candidata presidencial apoiada pelo Bloco afirmou, em entrevista ao jornal Público, que estamos num novo ciclo político, que se abriram “janelas de esperança que estavam fechadas pelo medo há muito tempo” e, como tal, “precisamos não só de novos/as protagonistas, mas também de maneiras muito diferentes de fazer política”.

Voltou a criticar Cavaco Silva, por não querer ser o Presidente de todos os portugueses, e acrescentou que “se um Presidente é um árbitro da democracia, não pode apitar sempre a favor da mesma equipa. Não pode nomear apenas governos de que gosta”. No seu lugar, disse que cumpriria a Constituição e que saberia distinguir entre as funções de um/a Presidente da República – de nomear um Governo – e as funções de outros órgãos de soberania, como a Assembleia da República, ao qual verdadeiramente cabe a decisão de aprovar ou rejeitar Governos. “É uma questão simples e básica de fazer cumprir a Constituição”, frisou.

Sobre o candidato da direita – Marcelo Rebelo de Sousa -, reconhece que se apresenta mais simpático e sorridente, mas não deixa de ser um candidato “associado aos interesses que têm destruído o nosso país e que não têm permitido a democracia florescer”.

Acredita que por aquilo que é o seu posicionamento político e pelos valores e linhas programáticas que defende, será “provavelmente a Presidente mais constitucional que Portugal alguma vez teve”, e que as prioridades do seu mandato serão a saúde, a educação, a cultura, a habitação e os direitos dos trabalhadores.

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