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Técnicos de diagnóstico voltaram ao Ministério para reclamar atualização da carreira
Centenas de técnicos de diagnóstico voltaram a manifestar-se junto do Ministério da Saúde. Em greve por tempo indeterminado pelo sétimo dia consecutivo, exigem respostas do governo para a atualização da sua carreira profissional. “Carreira já! 16 anos de espera bastam!”, podia ler-se numa das faixas colocadas à porta do Ministério da Saúde.
Em declarações à RTP, o presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica explicou que “estes profissionais não pedem nenhuma situação de exceção: há 16 anos que não somos remunerados como licenciados, como todos os outros licenciados no SNS”.
Almerindo Rego contrariou as declarações do ministro sobre a falta de folga orçamental para acomodar a reivindicação destes trabalhadores. “A nossa reivindicação não implica esforço orçamental para 2017, mas sim para 2018”, uma vez que a atualização remuneratória prevista na carreira a que têm direito seria feita a partir de janeiro de 2018, como propõe o sindicato.
“Há uma emergência neste processo. Estamos esperançados que agora haja condições para que nas próximas horas pormos fim a este processo”, concluiu o sindicalista, que tem nova reunião marcada no Ministério para o próximo dia 25.
Moisés Ferreira: “Só tratando bem os seus trabalhadores é que o SNS pode servir bem os utentes”
O deputado bloquista Moisés Ferreira esteve presente na manifestação para prestar solidariedade com as reivindicações dos técnicos de diagnóstico. “É um assunto que acompanhamos há vários anos”, afirmou o deputado, acrescentando que o Bloco já questionou o governo “para dar urgência à conclusão das negociações para a revisão de carreira”.
“Continuamos a exigir que o processo esteja concluído até ao fim do ano para que a reposição das remunerações se possa fazer no início de 2018”, acrescentou.
A atualização da carreira é urgente por duas razões, prosseguiu Moisés Ferreira: por um lado, “é uma questão de justiça laboral e de valorização de competências destes profissionais que a sua revisão da carreira seja feita o mais rápido possível, para que consigam a valorização remuneratória a que têm direito”. E por outro lado, “estes profissionais são essenciais ao SNS e devem ser valorizados dentro da sua estrutura: só tratando bem os seus trabalhadores é que o SNS pode servir bem os utentes”, concluiu o deputado do Bloco.
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