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Tarifa social automática na água "tem de avançar em Lisboa e em todo o país"

A coordenadora bloquista apelou aos municípios para tornarem automática a aplicação da tarifa social da água. Medida permitiria baixar a conta de 760 mil famílias em todo o país, como já acontece na eletricidade.
Catarina Martins foi recebida pelo Presidente da administração da EPAL, José Sardinha. Foto de Paula Nunes.

À saída de uma reunião com a administração da EPAL, a empresa de distribuição de água na zona de Lisboa, Catarina Martins defendeu a aplicação de forma automática da tarifa social já existente para baixar a conta de água às famílias com baixos rendimentos. E sublinhou que “não será compreensível que não seja possível em Portugal fazer este passo de concretização de acesso a este direito”.

Para a coordenadora bloquista, que esteve na sede da EPAL acompanhada do vereador Manuel Grilo e da deputada Isabel Pires, a EPAL tem de dar o exemplo e aplicar rapidamente a automatização da tarifa, que deixa assim de estar dependente de requerimentos por parte dos consumidores. “Para nós é importante que avance em Lisboa, como é importante que avance em todo o país”, acrescentou, lembrando que a medida integra o acordo subscrito pelo Bloco e o PS na Câmara de Lisboa.

O cruzamento de dados que permite aplicar a tarifa social de forma automática fez crescer o número de famílias abrangidas no caso da eletricidade, passando de umas dezenas de milhares para 760 mil. É este o número que o Bloco acredita que poderá também ser abrangido pelo desconto na fatura da água, se forem aplicados os mesmos critérios.

“A água é um bem essencial, o acesso à água é um direito humano, não é coisa pouca”, afirmou Catarina Martins, lamentando que ainda existam “muitos municípios que estão a resistir à instauração da tarifa social automática da água”.

 

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