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Suspeitas de corrupção no INEM levam DIAP a abrir investigação
O INEM terá “omitido” suspeitas de corrupção, após denúncias feitas ao ex-presidente, Paulo Campos, que “não foram participadas” ao Ministério Público (MP) como a lei obriga, revelou o Jornal de Notícias.
De acordo com este jornal, a denúncia terá sido feita em Julho e o INEM solicitou uma auditoria externa à logística e sistemas de informação apenas em Setembro para “detectar e analisar eventuais riscos de segurança da informação, de fraude e corrupção”.
Ainda segundo o Jornal de Notícias, Paulo Campos não explicou as razões para não ter participado o caso ao MP tendo optado levar a cabo vários procedimentos como fazer reuniões com os elementos envolvidos para decidir qual a decisão a tomar.
Refira-se que o relatório da auditoria foi apresentado ao INEM no dia 15 de Outubro, data em que Paulo Campos foi formalmente suspenso de funções.
Este relatório foi depois enviado à Inspeção-Geral de Atividades em Saúde, para que esta realizasse uma sindicância, se assim o entendesse, com refere o INEM, tendo garantido que agora vai agir disciplinarmente contra Patrício Ramalho, refere o jornal.
Patrício Ramalho que era responsável pela logística do INEM, foi substituído no cargo há duas semanas e terá, de acordo com a investigação, ligações à Futurvida, empresa cuja atividade está centrada na transformação de veículos em ambulâncias e por essa razão o processo disciplinar agora aberto fundamenta-se numa “eventual prestação de serviços a outra entidade”, com acumulação de funções não autorizadas.
O Jornal de Notícias escreve ainda que fonte da Procuradoria-Geral da República confirmou a "existência" de um inquérito sobre o assunto que se encontra em segredo de justiça.
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