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Sondagem de petróleo no Algarve: Consulta pública prossegue até 3 de agosto
Para além do impacto ambiental e económico para o Algarve, os movimentos cívicos denunciaram a falta de informação e de divulgação do edital que garante ao consórcio ENI/GALP o Título de Utilização Privativa do Espaço Marítimo Nacional para a sondagem de pesquisa no “deep offshore” da Bacia do Alentejo.
Esta semana, a Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) tinha pedido a dilatação do prazo da consulta pública, uma vez que o grande interesse demonstrado pela população em pronunciar-se sobre a pesquisa de petróleo na região tem encontrado “uma dificuldade largamente difundida em elaborar o texto de objeção e usar os meios disponíveis para o enviar (e-mail e CTT)”.
A Plataforma preparou alguns exemplos de minuta da carta de objeção a esta sondagem que o consórcio ENI/GALP pode levar a 1070 metros de profundidade ao largo de Aljezur. Pode fazer o download aqui, adaptá-la ao seu gosto, e enviar para [email protected] ou em papel para a Direcção Geral dos Recursos Marítimos, Avenida Brasilia, 1449-030 Lisboa.
Em comunicado publicado no site da Câmara Municipal de Aljezur, a autarquia “regozija-se com a nova prorrogação estabelecida e apela à continuação da participação de todos neste processo de consulta pública”.
Um dia depois de terem entregue uma petição com 27 mil assinaturas no parlamento a pedir a suspensão deste processo, as associações e municípios vão continuar a mobilizar para a oposição à exploração de petróleo no Algarve. A próxima iniciativa é já este sábado com uma manifestação/festa popular em Aljezur, a partir das 17h30.
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