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Sob investigação policial, Eduardo Bolsonaro vem a Portugal apoiar Ventura

Eduardo Bolsonaro está sob investigação simultânea da polícia federal, da Comissão Parlamentar de Inquérito das fake news e do Supremo tribunal Federal do Brasil por corrupção e ataques a membros do congresso.
Dos quatro irmãos, é Eduardo Bolsonaro quem tem uma função política mais destacada sendo responsável pelas relações de Jair Bolsonaro com partidos e movimentos de extrema-direita noutros países.
Dos quatro irmãos, é Eduardo Bolsonaro quem tem uma função política mais destacada sendo responsável pelas relações de Jair Bolsonaro com partidos e movimentos de extrema-direita noutros países.

Todos os quatro filhos de Jair Bolsonaro estão sob investigação policial federal por suspeitas que vão de corrupção e lavagem de dinheiro (no caso de Flávio Bolsonaro), tráfico de influência em negócios imobiliários (no caso de Jair Renan Bolsonaro e Carlos Bolsonaro), e promoção de fake news (no caso de Eduardo Bolsonaro).

Flávio é senador federal, Carlos é vereador no Rio de Janeiro e Eduardo é deputado federal. Carlos e Eduardo pertencem aos Republicanos e Eduardo mantém-se no PSL, o partido do qual Jair Bolsonaro se afastou em 2019. O filho mais novo, Jair Renan Bolsonaro é empresário.

Dos três , é Eduardo Bolsonaro quem tem uma função política mais destacada sendo responsável pelas relações de Jair Bolsonaro com partidos e movimentos de extrema-direita noutros países.

É isso que o traz agora a Portugal, onde participará na campanha autárquica do Chega, seguindo depois para Madrid onde irá promover uma carta que pugna pela erradicação do comunismo, um documento a ser assinado por André Ventura, Santiago Abascal (presidente do Vox), e Eduardo Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro está sob investigação simultânea da polícia federal, da Comissão Parlamentar de Inquérito das fake news e do Supremo tribunal Federal do Brasil por ataques a membros do congresso.

Em março, numa audição da CPI, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) disse que documentos enviados pelo Facebook à comissão implicavam Eduardo Guimarães, um assessor de Eduardo, no esquema de ataques virtuais.

Segundo Frota, os documentos revelaram que o computador de Guimarães está vinculado à conta do Instagram Bolsofeios, que faz vários ataques contra jornalistas e críticos do governo.

Eduardo Bolsonaro disse desconhecer qualquer vínculo entre o seu assessor e a conta. Sobre Frota, Eduardo disse que não iria fazer perguntas ao colega por "ter mais o que fazer". "Tenho que trabalhar, em vez de ficar aqui ouvindo baboseiras e ilações sem qualquer conexão com a verdade."

Com base nas informações recolhidas pela CPI, o Supremo Tribunal Federal do Brasil determinou a abertura de uma investigação sobre ataques a membros da corte e do Congresso.

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