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Sismo de magnitude 4,3 no distrito de Lisboa

Sismo foi registado às 7h44 desta quinta-feira, com epicentro em Sobral de Monte Agraço. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, não há informação de "danos pessoais ou materiais" do sismo que “foi sentido a uma distância de 150 quilómetros em relação ao epicentro”.

Em comunicado, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) “informa que no dia 17-08-2017 pelas 07h44 (hora local) foi registado nas estações da Rede Sísmica do Continente, um sismo de magnitude 4,3 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 4 km a Este-Nordeste de Sobral de Monte Agraço".

“Este sismo, de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima IV (escala de Mercalli modificada) na região de Sobral de Monte Agraço. Foi sentido ainda com menor intensidade em Lisboa”, refere a última informação do IPMA. Esta intensidade corresponde a um sismo moderado: "Os objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada duma bola pesada nas paredes. Carros estacionados balançam. Janelas, portas e loiças tremem. Os vidros e loiças chocam ou tilintam. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem", refere a descrição disponível no site do Instituto.

Em declarações à RTP, o sismólogo do IPMA Fernando Carrilho referiu que “o sismo foi sentido em Lisboa e Santarém, mas também em Setúbal, Leiria e Coimbra, a uma distância de 150 quilómetros em relação ao epicentro”, assinalando que este foi um dos maiores sismos das últimas décadas naquela zona.

Conforme revelam os dados disponibilizados pelo IPMA, na terça-feira já se tinham feito sentir dois sismos de magnitudes 2,9 e 2,5 na escala de Richter, com o epicentro em Sobral de Monte Agraço. Os sismos foram registado pelas 11h, com um intervalo de seis minutos entre si, e não se registaram danos.

Não obstante este ser o terceiro sismo com o mesmo epicentro no período de 72 horas, Fernando Carrilho considera que não existe razão para alarme: “Pelo que está a acontecer, para já, não é indicador de nada especial. Manteremos a atenção e vigilância e se registarmos alguma anomalia estaremos em comunicação com a Autoridade Nacional da Protecção Civil”, garantiu o responsável pela Divisão de Geofísica.

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