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Sindicato denuncia despedimento de precários das escolas

Processo de regularização dos trabalhadores precários está a ser incumprido no agrupamento de escolas de Leça da Palmeira, em Matosinhos, denuncia Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte.
Foto de precarios.net.

Em conferência de imprensa realizada junto à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), no Porto, o dirigente sindical Orlando Gonçalves explicou que cinco trabalhadores são do agrupamento de escolas de Leça da Palmeira e os restantes são de outros agrupamentos da região.

Segundo Orlando Gonçalves, estes trabalhadores inscritos no Programa de Regularização dos Vínculos Precários da Administração Pública (PREVPAP) deveriam ter os seus contratos renovados automaticamente até à conclusão do processo.

“O que aconteceu foi que hoje, ao apresentarem-se ao serviço, foi-lhes entregue a carta de despedimentos”, referiu.

No caso de Leça da Palmeira, o argumento foi que “a entidade contratante deixou de ser Leça e passou a ser o Agrupamento de Matosinhos, que já abriu um concurso, ao qual as técnicas vão concorrer, nos outros casos o argumento foi a redução de vagas”.

Na reunião, “foi-nos solicitado o envio ainda hoje dos dados de cada técnica e das escolas a que pertencem, para que os respetivos processos sejam reencaminhados para os serviços centrais, no sentido de tentar resolver o problema dos trabalhadores o mais rápido possível”, afirmou Orlando Gonçalves.

Os técnicos especializados agora sem funções são, na maioria dos casos, terapeutas da fala, mas há também terapeutas ocupacionais e psicólogos.

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