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”Sesimbra precisa de uma viragem”

O candidato bloquista à Câmara de Sesimbra, Adelino Fortunato, sublinhou a ação do partido na denúncia do clientelismo e do abuso dos interesses imobiliários. Catarina Martins também interveio no comício, dizendo que o país recebe com “gargalhadas” os elogios dos defensores da austeridade europeia.
Adelino Fortunato, candidato do Bloco à Câmara de Sesimbra.

Num jantar com intervenções dos candidatos bloquistas à autarquia de Sesimbra Carlos Macedo (2º na lista à Câmara) e Vanessa Sousa (1ª candidata à Assembleia Municipal), para além da deputada Sandra Cunha e da coordenadora do partido Catarina Martins, o candidato à Câmara Municipal Adelino Fortunato apresentou as candidatas e candidatos às freguesias do concelho, e destacou algumas das batalhas conduzidas pelo Bloco, por exemplo quando esteve ao lado dos pescadores de Sesimbra contra as “injustiças flagrantes” do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Arrábida elaborado pelo governo de José Sócrates, ou na oposição às cedências do poder local aos interesses imobiliários.

“Numa altura em que todos diziam que a pesca tinha acabado e era uma atividade sem futuro, fomos dos poucos que insistimos na necessidade de manter e revitalizar a pesca, articulando-a com a área do turismo”, lembrou Adelino Fortunato. “Sesimbra merece uma viragem para melhor”, prosseguiu o candidato, defendendo “a preservação do povo e da identidade sesimbrense e o combate às desigualdades e ao clientelismo da Câmara”.   

Catarina diz que portugueses dão “gargalhadas” quando ouvem elogios dos defensores da austeridade

No jantar/comício de apresentação da candidatura autárquica em Sesimbra, Catarina Martins falou das “boas notícias” que a economia recebeu nos últimos dias e da reação elogiosa por parte dos que antes atacaram a mudança de rumo permitida pelo acordo político pós-legislativas.

Para Catarina, “não há ninguém no país a quem não apeteça dar uma gargalhada” quando ouve agora os elogios daqueles “que apostaram tudo contra uma mudança no país, aqueles que disseram sempre que os cortes tinham de ser permanentes nos salários e pensões, que subir o salário mínimo era uma irresponsabilidade que só traria desemprego, aqueles que usavam a palavra reforma como sinónimo de corte”.

“Se até agora as coisas melhoraram, foi porque nós fizemos a força de dizer não à resignação do empobrecimento e começar a querer acertar contas, em nome de quem trabalha e quer trabalhar, acertar contas em nome de um país mais justo” e não das “metas absurdas de Bruxelas”, defendeu a coordenadora do Bloco.

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