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“Se não agirmos, o colapso das nossas civilizações está no horizonte”

David Attenborough, um dos maiores divulgadores da natureza e vida selvagem, lançou um apelo à ação aos decisores políticos na cimeira do clima em Katowice e avisa que “o tempo está a esgotar-se”.
David Attenborough na COP24, em Katowice.

“Enfrentamos neste momento um desastre com mão humana à escala global, a nossa maior ameaça em milhates de anos: as alterações climáticas”, afirmou o autor de alguns dos melhores documentários sobre a natureza e a vida selvagem em muitos pontos do planeta.

Aos 92 anos de idade, David Attenborough foi a figura principal nos primeiros dias da cimeira do clima, a COP24, que se realiza este mês na cidade polaca de Katonwice. Dirigindo-se aos governantes de quase 200 países presentes, Attenborough avisou que “o tempo está a esgotar-se” e que os povos do planeta exigem ações imediatas por parte dos responsáveis políticos. "Se não agirmos, o colapso das nossas civilizações e a extinção de boa parte do mundo da natureza está no horizonte", avisou o célebre documentarista britânico.

Na mesma linha, o discurso de abertura feito por António Guterres também serviu para voltar a deixar alertas acerca da urgência de ações para travar os efeitos das alterações climáticas.

Para o secretário-geral da ONU, “as alterações climáticas estão a correr mais depressa do que nós, e precisamos recuperar o atraso depressa, antes que seja tarde demais”, uma vez que “para muitas pessoas, regiões e até países, isto já é um assunto de vida ou morte”. 

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