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Salários do privado tiveram um maior reforço do que no público
Segundo o Dinheiro Vivo, “o setor privado, a remuneração total registou uma variação homóloga superior à do setor das administrações públicas (3,3% vs. 3%), passando de 1064 euros em março de 2019 para 1100 euros em março de 2020”, indicam dados do INE. Mesmo assim, a “remuneração normal média no Estado chega a ser 600 euros mais alta do que no privado, mas por causa do tipo de trabalho e qualificações superiores”.
Os dados divulgados pela entidade de estatística referem que os aumentos foram maiores nas empresas com menos trabalhadores, micro e pequenas. Observando por setores de atividade, as variações são muito diferentes. “A maior variação da remuneração total foi observada nas atividades das eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio (11,7%), seguida das atividades administrativas e dos serviços de apoio (4,7%)”. No outro lado estão as atividades ligadas à cultura e ao desporto que “por seu turno, a remuneração total nas atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas aumentou 0,6%, e a das atividades dos organismos internacionais e outras instituições”.
Os dados do INE, no primeiro trimestre deste ano, sobre os salários reais, ou seja, descontando o efeito da inflação, “estavam a subir 2,8% face aos primeiros três meses de 2019. O incremento foi visível tanto no salário base médio bruto como na remuneração bruta que habitualmente o trabalhador aufere por mês”.
Pela primeira vez, o salário base médio bruto mensal dos trabalhadores (público e privado) ultrapassou a barreira dos 1000 euros em março de 2020. De acordo com o INE, registou-se um incremento de 3,2%, passando de 974 euros em março do ano passado, para 1005 euros este ano.
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