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Salário mínimo: CGTP não aceita propostas abaixo dos 557 euros

Arménio Carlos respondeu ao líder da UGT, que admitiu um aumento do salário mínimo para 2017 abaixo da proposta acordada entre o PS e o Bloco.
Arménio Carlos
Arménio Carlos. Foto Paulete Matos

O secretário-geral da UGT admitiu na semana passada que podia aceitar um aumento do salário mínimo inferior ao que foi estabelecido no acordo entre o Bloco e o PS após as eleições do ano passado, em troca de “um acordo de concertação social de médio prazo”.

Em entrevista ao Público, o líder da CGTP põe de parte essa sugestão e reafirma que “não aceitaremos propostas que fiquem abaixo das que o governo já assumiu em compromissos com outros partidos”.

Para Arménio Carlos, “a margem da CGTP é a sua proposta: 600 euros a partir de 1 de janeiro de 2017”, acrescentando que “o ADN da CGTP não admite que se disponibilize para negociar propostas abaixo daquelas que o governo apresenta”.

Nas últimas semanas, representantes do patronato e da UGT têm vindo a público procurar contrariar uma das medidas aprovadas na altura da formação do governo do PS, e que lhe garante o apoio parlamentar do Bloco de Esquerda: a subida do salário mínimo para os 600 euros em 2019.

Apesar das vozes que se opõem a esta medida, o aumento anual previsto no acordo permitiu aumentar o salário mínimo para 530 euros este ano, 557 euros em 2017, 580 euros em 2018, alcançando os 600 euros em 2019. Desta forma, o salário mínimo vai acumular ganhos reais ao longo da legislatura e um aumento real acumulado superior a 10%, tendo em conta a inflação prevista.

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