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Ricardo Robles quer Lisboa como município de "precariedade zero"

Na apresentação do Programa Participativo, o candidato do Bloco à Câmara Municipal de Lisboa apresentou as nove prioridades para a cidade, destacando o direito à habitação e o combate à precariedade. 
Apresentação do Programa Autárquico. Foto de Paulete Matos.
Apresentação do Programa Autárquico. Foto de Paulete Matos.

Na apresentação do Programa Participativo do Bloco para Lisboa, Ricardo Robles prometeu hoje que vai lutar por uma cidade de "precariedade zero", advogando que a integração de efetivos no Estado deve ser alargada ao poder local. 

Falando numa semana em que deverá ser publicada a portaria que permitirá a integração, por ora, de 50 mil precários no quadro do Estado, Ricardo Robles sustentou que os "precários da administração local devem também ser incluídos neste processo extraordinário".

"Propomos para o município de Lisboa que seja o município de precariedade zero. Não só os que trabalham diretamente, mas também os de ‘outsourcing’. Todos aqueles que trabalham de forma precária nos museus, nos serviços da câmara, nas escolas, nos jardins e nas vias públicas, todos esses falsos recibos verdes têm de ser integrados na Câmara. Seremos muito contundentes e claros em defender um município de precariedade zero”.

Além disso, Ricardo Robles pretende lançar um “Plano Municipal para o Emprego, que reúna todos os representantes da área do trabalho da cidade e com isso fomentar um plano para criar emprego digno na cidade."
 

Apresentou em concreto “9 Prioridades para Lisboa” de um programa que agora fica aberto a “propostas, alterações e críticas do público". As 9 prioridades “resultam do nosso balanço dos 10 anos de gestão do Partido Socialista na Câmara Municipal”, começando pelo Direito à Habitação, a “primeira das prioridades.”

Para Ricardo Robles, políticas públicas de habitação é “algo que era urgente há cinco anos e que hoje é uma emergência”. Propõe por isso criar uma bolsa municipal de arrendamento a preços acessíveis “e em quantidade suficiente para condicionar o mercado de arrendamento. 

Sobre Mobilidade, Ricardo Robles considera que “é outro dos problemas crónicos que as maiorias do PS não souberam resolver e, pelo contrário, a cujo agravamento assistiram passivamente. Quem circula hoje na cidadesabe a dificuldade que é chegar ao trabalho, à escola ou a qualquer compromisso ou encontro.” Por isso, defende um reforço da Carris e critica a proposta de Fernando Medina em transformar a linha circular que serve a zona de São Bento e Santos, uma proposta “errada que não acrescenta serviço de transporte à cidade.” Em alternativa, “defendemos a expansão para a zona ocidental de Campo de Ourique, Alcântara, Ajuda e Belém.” 

Ricardo Robles abordou ainda as questões de Transparência e Participação, Cultura, Educação, Ambiente e Sustentabilidade, temas que serão abertos a discussão pública. 
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