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Ricardo Robles: “decisão sobre 'mono do Rato' é oportunidade para redefinir o espaço”
Ricardo Robles, vereador do Bloco responsável pelos pelouros da Educação e Direitos Sociais, considera que “esta decisão do Ministério Público pode abrir uma oportunidade para discutir novamente aquele espaço, que tem criado muita polémica na cidade”. “Podemos aprivetar isto como uma oportunidade para redefinir o que pode ser o futuro daquele espaço”, acrescentou.
“O Bloco esteve sempre contra a construção daquele edifício naquele local, tendo apontado alternativas na Assembleia Municipal. Por exemplo, adquirirmos o terreno e utilizá-lo para fins municipais. A cidade beneficiaria ao ter aquele espaço como um espaço municipal”, acrescentou.
O projeto em questão, concebido pelos arquitetos Manuel Aires Mateus e Frederico Valsassina, prevê um edifício de habitação perto da sinagoga, cujo licenciamento foi aprovado em 2005, e deferido em 2010. As decisões estiveram sempre envoltas em polémica.
Entretanto, o Ministério Público pediu ao Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa que declarasse nulo o licenciamento da construção do polémico edifício localizado no Largo do Rato.
“O Ministério Público propôs [...] uma ação administrativa cujo pedido principal consiste na declaração de nulidade do ato de licenciamento de obra de construção situada no ‘gaveto' formado pela Rua do Salitre, Rua Alexandre Herculano e Largo do Rato, em Lisboa”, refere uma nota publicada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Em março, a Assembleia Municipal de Lisboa rejeitou as recomendações do Bloco de que a Câmara adquirisse o prédio.
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