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“Responder às pensões é uma prioridade económica e social”

Em declarações aos jornalistas, em Vila Nova de Gaia, a coordenadora do Bloco considerou que "central é que consigamos continuar a cumprir o acordo que fizemos, um acordo para parar o empobrecimento, para recuperar rendimentos e nisso há alguns dossiers que são essenciais, nomeadamente o aumento real das reformas”.
No que diz respeito ao Orçamento do Estado, Catarina Martins afirmou que “as negociações são sempre complicadas”, e recordou o “acordo estabelecido” e que “guia” o documento.
“Esse acordo prevê, por exemplo, a subida do salário mínimo para 557 euros no próximo janeiro e essas medidas já são medidas estáveis e, portanto, há uma parte das negociações que está feita”, referiu.
Por outro lado, disse ainda existir “uma parte que é mais complicada”, nomeadamente a que se prende com “o aumento real das pensões”.
“É de facto um tema que não está nos acordos, mas todas as pessoas percebem que quem recebe a sua pensão não teve até agora qualquer recuperação de rendimentos com este governo”, sublinhou.
“Chegar a bom porto”
Para Catarina Martins, o aumento das pensões poderá ser o dossier “mais complicado, porque não estava previsto assim no acordo”, mas disse acreditar que “haverá disponibilidade de todas as partes para uma negociação que chegue a bom porto”.
E lembrou as pessoas que trabalharam e descontaram toda uma vida e estão hoje a ser o suporte das famílias onde há tanto desemprego.
"Responder às pensões é para nós uma prioridade económica e uma prioridade social”, afirmou Catarina Martins.
A finalizar a dirigente bloquista disse que o “Bloco trabalhou muito para um acordo com vista a parar o empobrecimento em Portugal e estamos convictamente nesse acordo”.
“Inaceitável e pouco”
Em relação à decisão da Comissão Europeia sobre Durão Barroso, a coordenadora do Bloco afirmou que “é pouco” e “legitima” o cargo ocupado pelo ex-presidente da Comissão Europeia na Goldman Sachs Internacional.
“Juncker acaba por assumir que [Durão Barroso] pode ocupar o cargo e isto, parecendo uma medida dura, acaba por ser uma medida que legitima algo que para nós é inaceitável, que é o facto de o presidente da Comissão Europeia ir trabalhar para um dos maiores bancos de investimento internacional”, afirmou Catarina.
“A partir do momento em que Durão Barroso vai trabalhar para a Goldman Sachs é óbvio que assume publicamente o seu papel de lobista pela finança e pela Goldman Sachs”, sublinhou Catarina Martins, acrescentando que “não é que não tenha sido enquanto era presidente da Comissão Europeia, mas agora é assumidamente”.
Comments
A Troika nas empresas
Bom dia a todas e todos.
Apenas para alertar que continuamos com um problema grave. A troika continua nas empresas.
O excel continua a dominar as nossas vidas !!!
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