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“Repórter” da TVI investigado por mais crimes de incitamento ao ódio

Bruno Caetano, apresentado como “repórter” pela TVI, está sob investigação do Ministério Público por suspeita de crimes de discriminação e incitamento ao ódio cometidos no mesmo programa televisivo em novembro de 2017.
Discriminação e incitamento ao ódio são os crimes sob investigação do Ministério Público desde o fim de 2017. Bruno Caetano ainda não foi constituído arguido.

O responsável pelo convite ao neonazi Mário Machado, condenado e preso por vários crimes violentos ao longo das últimas décadas, saltou para a ribalta com a indignação que se seguiu à emissão do programa apresentado por Manuel Luís Goucha. Mas Bruno Caetano, entretanto afastado pela estação que o apresentava como “repórter” apesar de não ter sequer carteira profissional de jornalista, não se estreou agora a propagar opiniões racistas e xenófobas junto dos espetadores das manhãs da TVI.

Segundo o Jornal de Notícias, já em novembro de 2017 houve denúncias contra Bruno Caetano pelos crimes de discriminação e incitamento ao ódio. Em causa estiveram não só alguns segmentos do mesmo programa como também uma publicação do suposto “repórter” na sua página de Facebook que tinha por alvo a população de etnia cigana.

A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público pela Entidade Reguladora da Comunicação, que também recomendou à TVI que evitasse aqueles comportamentos. O inquérito está a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, mas a Procuradoria informou o JN de que não tem ainda arguidos constituídos.

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