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Referendo local sobre estacionamento tarifado em Benfica: o que defende o Bloco?

Dia 12 há referendo em Benfica. O núcleo local do Bloco sublinha que já o tinha proposto há quatro anos e manifesta-se a favor da regulação do estacionamento. Para além disso, exige investimento em infraestruturas que favoreçam a mobilidade suave e o reforço dos transportes públicos.
Rua em Benfica. Foto de Mário Pires/Flickr.
Rua em Benfica. Foto de Mário Pires/Flickr.

O referendo de dia 12 de fevereiro na freguesia de Benfica, em Lisboa, será “o primeiro referendo local da cidade” destaca em comunicado o núcleo de Benfica do Bloco de Esquerda que acrescenta que “sempre” o defendeu e que já o tinha proposto há quatro anos.

Por isso, pensa que “chega tarde a oportunidade de dar voz à população de Benfica sobre este tema” e que “o tempo perdido em nada ajudou” a freguesia. Mas congratula-se que “finalmente as pessoas que aqui vivem vão tomar a palavra e dizer qual consideram ser a melhor solução”.

Em causa nesta votação está a regulação do estacionamento automóvel, por via da EMEL. E os bloquistas “estranham” a posição do presidente da Junta que “após anunciar o referendo, nada diz sobre o que defende”, o que, consideram, “só pode ser sinal de duas coisas: um medo incompreensível de dizer o que pensa ou uma atitude puramente tática de quem nunca se compromete”. Para o partido, “neste referendo, todos os partidos têm a responsabilidade de afirmar a sua posição” até porque “estar à altura do voto e da confiança que as pessoas depositaram em cada partido nas últimas eleições autárquicas exige isso mesmo: que cada partido diga o que quer”.

Por seu lado, o Bloco de Esquerda de Benfica diz ser “a favor da regulação do estacionamento”. A razão principal da sua tomada de posição é querer-se “garantir que as pessoas que moram em Benfica não ficam com menos lugares de estacionamento do que agora encontram”. E “isso é possível com a criação de zonas exclusivas para residentes e com uma gestão racional do espaço existente”.

Mas também se faz questão de vincar “que a mobilidade não deve centrar-se no carro”. Como contrapartida de “lucrar com o estacionamento tarifado”, a EMEL deveria assumir a responsabilidade de “investir em infraestruturas que favoreçam a mobilidade suave na nossa freguesia” já que “o mínimo que se exige é que esse dinheiro sirva para as obras de que a nossa freguesia tanto precisa”.

Por outro lado, e no mesmo sentido de reduzir a dependência do automóvel, defende-se que “a rede de transportes públicos deve ser reforçada”, sendo visto como “urgente reforçar as alternativas ao dispor de quem aqui vive”.

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