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Reabrem urgências nos hospitais de São João da Madeira e Santo Tirso

Contretiza-se proposta do Bloco apresentada no início do ano para a reabertura das urgências nos dois hospitais. O projeto tinha sido aprovado com os votos contra da direita, que pretendia entregar a sua gestão à Misericórdia. Bloco exige que reabertura das urgências seja acompanhada do reforço de meios humanos e materiais nos hospitais.
Indicação de serviço de urgências, foto de Paulete Matos.

Na anterior legislatura, o governo do PSD/CDS tinha como plano retirar o hospital de S. João da Madeira da gestão pública, entregando-a à Santa Casa da Misericórdia. Esta visão para a região foi considerável inaceitável pelo Bloco e pela própria população, que respondeu com uma petição em defesa da gestão pública do Hospital de S. João da Madeira, reivindicando a continuidade do hospital no SNS, sob administração do Estado e a reabertura do serviço de urgências, que recolheu mais de 9000 assinaturas.

Por outro lado, no início do ano, o grupo parlamentar do Bloco apresentou uma iniciativa legislativa na qual defendia a gestão pública do Hospital de S. João da Madeira, bem como a recuperação de todas as valências e serviços que se perderam durante os últimos anos. A iniciativa foi aprovada, como se seria de esperar com votos contra do PSD e do CDS. O Bloco exige agora que se faça acompanhar a reabertura das urgências com o reforço dos meios humanos e materiais, e que se prossiga neste caminho de reforço dos serviços públicos, em particular na área da saúde.

No projeto de resolução (que pode ser lido na íntegra abaixo) podia ler-se que “o caminho para o Hospital de S. João da Madeira não pode ser o da contínua perda de valências ou redução de serviços. Esse foi o caminho dos últimos anos (onde se perdeu a urgência básica ou se reduziu os dias de internamento ou o horário de funcionamento da radiologia, por exemplo) e que levou a uma perda de qualidade nos cuidados de saúde prestados no concelho de S. João da Madeira e ao congestionamento do Hospital S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, que hoje serve uma população quase três vezes superior àquela para a qual foi projetado".

“Deve, por isso, haver investimento no Hospital de S. João da Madeira para que se possa contratar o pessoal e adquirir o equipamento necessário à prossecução das suas funções, bem como começar um processo de recuperação de serviços e de valências perdidas”, acescentava o documento. 

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