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Quercus denuncia gestão ilegal no tratamento de lamas

Em comunicado divulgado pela Lusa, a associação ambientalista faz referência a um decreto lei de 2009, de acordo com o qual "os locais de armazenamento devem ser impermeabilizados e cobertos de forma a evitar infiltrações ou derrames que possam originar a contaminação dos solos e das massas de águas superficiais e subterrâneas".
Apesar da legislação, a Quercus refere tal não se verifica na Vila Nova do Rego, na freguesia de Povolide, onde uma empresa "está a depositar ou eventualmente a fazer uma operação de armazenamento não autorizada, num terreno sem quaisquer das condições referidas para o efeito".
O terreno fica situado junto da Estrada Nacional 229-2 e, "a partir da berma da estrada, é possível visualizar o amontoado de lamas", observa.
Saúde pública em causa
Aquela associação diz que já denunciou esta realidade à Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento Território.
De acordo com o comunicado foi igualmente comunicado à Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos as” eventuais entidades gestoras concessionárias de saneamento de águas residuais envolvidas”, como os Serviços Municipalizados de Viseu, o Saneamento Integrado dos Municípios da Ria e as Águas do Zêzere e Côa.
A Quercus sublinha ainda a existência de relatórios que apontam "que há reiteradamente gestão ilegal de lamas, comprometendo desta forma o ambiente e colocando em causa a saúde pública", e, desta forma, faz um apelo às entidades competentes que "tratem este caso de uma forma exemplar para ter um efeito dissuasor".
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