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Quercus alerta para a necessidade de preservar a biodiversidade

A Quercus assinala o Dia Mundial da Biodiversidade alertando para as consequências do aquecimento global em países como Portugal que, na sua opinião, são mais “suscetíveis” a este fenómeno.

De acordo com aquela organização “a biodiversidade é um bem precioso para o equilíbrio dos ecossistemas naturais e reveste-se de grande importância económica para a humanidade, particularmente ao nível das exigentes necessidades na produção alimentar e no controlo e tratamento de doenças”.

Num comunicado difundido pela agência Lusa, a Quercus sublinha que “vivemos hoje uma época crítica, em que a perda de biodiversidade ao nível global atingiu valores sem precedentes”, acrescentando ainda que “esta é um bem precioso para o equilíbrio dos ecossistemas naturais e reveste-se de grande importância económica para a humanidade, particularmente ao nível das exigentes necessidades na produção alimentar e no controlo e tratamento e doenças”.

Neste contexto, a associação ambientalista coloca este tema na ordem do dia e chama a a atenção para “as alterações climáticas”, considerando-as como “uma das maiores ameaças à diversidade biológica”.

Desaparecimento de zonas húmidas

“A problemática das alterações climáticas tem como tema central o aquecimento global, que tem como consequências imediatas o aumento do nível do mar, o desaparecimento de algumas zonas húmidas, a redução dos níveis de humidade atmosférica e o aumento da desertificação, sobretudo em países mais suscetíveis a estes fenómenos, como é o caso de Portugal”, lê-se no documento.

A associação deixa ainda o alerta para “o desaparecimento das zonas húmidas” que têm um “impacto imensurável na biodiversidade”.

“Sendo por si só ecossistemas frágeis, muito dependentes das variações regulares dos climas locais, as zonas húmidas albergam inúmeras espécies dependentes da água para cumprirem os seus ciclos de vida, nomeadamente o grupo dos peixes, anfíbios e répteis”, afirma, concluindo que “com menos humidade no ar, há um potencial aumento dos fogos florestais, com um imediato efeito no desaparecimento de várias espécies vegetais e animais em diferentes ecossistemas”.

Por estas razões, a associação considera que “é necessária uma proteção eficiente do ambiente, das suas espécies e dos habitats, e que se encare a multidisciplinaridade como indispensável à efetivação de todas as ações de conservação da natureza, com uma visão interventiva de base local, mas sempre dirigida à globalidade”.

Desta forma, sublinha “a necessidade urgente de se criarem vontades políticas para que se passe dos estudos às ações efetivas a nível, local, nacional e global”.

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