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PSD adia votação sobre remunerações dos TSDT

Um recuo de última hora da bancada do PSD impediu a aprovação das alterações ao decreto sobre remunerações dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica. O deputado bloquista Moisés Ferreira não aceita que esta matéria “seja enviada para as calendas gregas”.
Técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica em luta. Foto Moisés Ferreira/Facebook

O decreto do governo que estabelece o regime remuneratório dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (TSDT) foi recebido com a indignação destes profissionais de saúde que há anos lutam pelo direito a uma carreira digna. Com o decreto aprovado em janeiro, “teremos pessoas com dez ou 20 anos de serviço na primeira categoria e sem hipóteses de progredir na carreira”, disse na altura o deputado do Bloco Moisés Ferreira.

As alterações feitas por vários partidos ao decreto do governo deviam ter sido votadas esta quarta-feira na Comissão de Saúde e, tal como no caso da recuperação do tempo de serviço dos professores, previa-se a sua aprovação com os votos contra do PS. Mas à última hora o PSD pediu o adiamento da votação por tempo indefinido, alegando ser necessário esperar pela publicação do decreto de execução orçamental. Para Moisés Ferreira, a justificação da bancada laranja “é fraca”.

“Esperamos que esta posição do PSD não seja o prelúdio de um recuo nesta matéria”, afirmou o deputado do Bloco nas redes sociais, sublinhando que o partido “não aceita que esta matéria seja enviada para as calendas gregas e que se brinque com a carreira e com as vidas destes profissionais do Serviço Nacional de Saúde”.

“Queremos a votação desta matéria o mais rapidamente possível, pelo que sugerimos que a matéria seja agendada proximamente”, prosseguiu o deputado, que apresentou propostas na comissão para alterar o decreto de forma a que seja contado todo o tempo de serviço destes técnicos e que as transições para a nova carreira tenham em conta a posição que ocupavam na antiga carreira.

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