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Professores continuam sem respostas do Ministério e mantêm greves

Sindicatos de professores voltaram a reunir com o Ministério da Eduçação, não tendo obtido quaisquer respostas ou avanços significativos. Professores informam que irão manter as paralisações.
Professores continuam sem respostas do Ministério e mantêm greves
Foto de Paulete Matos.

Os sindicatos de professores tiveram a segunda reunião negocial com o Ministério da Educação, sem presença de nenhum membro do governo, e sem quaisquer respostas ou avanços significativos. Os representantes da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.) e Sindicato Independente dos Professores e Educadores (SIPE) dizem ter saído desta reunião sem as respostas pretendidas. 

Os sindicatos aguardam por uma nova proposta da tutela, a surgir na primeira semana, para decidir se solicitam uma negociação suplementar sobre o diploma. Porém, a contabilização do tempo de serviço congelado continua a ser o tema principal das reivindicações e é sobretudo sobre este tema que os professores querem respostas.  

“Disseram-nos que se queríamos saber alguma coisa sobre isso tínhamos que mandar as perguntas por escrito. Isso quer dizer que não têm resposta nenhum para nos dar e que se mantém o que disse o ministro da Educação no dia 04 de junho [quando deu as negociações por encerradas]. Acho que ainda não se aperceberam da dureza da greve que vão ter”, disse Mário Nogueira à agência Lusa.

“Se se aplicar esta nota informativa e se se traduzir num claro boicote à greve [às avaliações que dez estruturas sindicais convocaram a partir de dia 18] vamos fazer uma queixa internacional contra o Estado português na Organização Internacional do Trabalho”, disse a presidente do SIPE, Júlia Azevedo. A representante do SIPE informou ainda que o sindicato irá entregar um novo pré-aviso de greve que se estende até dia 13 de julho. A Fenprof anunciou também que irá formalizar uma queixa judicial à Procuradoria-Geral da República. 

Segundo André Pestana, dirigente do S.T.O.P., o sindicato não irá participar em negociações sobre o tempo de serviço a recuperar. À semelhança das dez estruturas que assinaram a declaração de compromisso com o governo, o sindicato só se encontra disponível para discutir o faseamento da recuperação.

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