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Primeiro de dois dias de greve nos Transportes Sul do Tejo

Os trabalhadores dos Transportes Sul do Tejo começam esta terça-feira uma greve de dois dias. Defendem que a proposta de aumento salarial da administração é uma “provocação”.
Foto de Comissão de Trabalhadores dos TST/Facebook

Segundo declarações de João Saúde, dirigente da Fectrans, Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, à agência Lusa “os trabalhadores decidiram fazer uma nova greve de 48 horas porque não concordam com a proposta feita pela empresa, entendem que é uma provocação tendo em conta os baixos salários praticados e pensam que a TST está em condições para chegar mais além”.

A administração propõe que o salário base suba para 685 euros. Os trabalhadores pretendem receber 750 euros. Reivindicam ainda uma diminuição da carga horária e um sistema de "folgas rotativas para os trabalhadores que não folgam ao sábado e ao domingo".

Esta terça-feira no Laranjeiro os trabalhadores fazem uma concentração e irão contactar o município de Almada para que intervenha no conflito laboral. No passado dia 20 já cerca de 500 trabalhadores se tinham concentrado frente a esta Câmara Municipal, tinham feito um plenário onde rejeitaram a proposta que a administração tinham feito no dia 18 de Maio.

A greve terminará à meia-noite da quarta-feira. A paralisação afeta os transportes rodoviários urbanos da margem sul do Tejo, no total de 190 carreiras, e as oficinas da empresa em Almada, Moita, Sesimbra e Setúbal.

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