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PREVPAP: Bloco quer garantir que reitores são obrigados a cumprir lei
“O Reitor e, nomeadamente, a Universidade de Aveiro têm de explicar a estes bolseiros, à comunidade académica e ao país qual a razão para não quererem cumprir a lei”, afirmou Luís Monteiro à margem do protesto convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro (STFPSC), o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC)/Federação Nacional dos Professores (FENPROF) e a Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) contra a posição defendida pelos representantes da Universidade de Aveiro na CAB-CTES, comissão que analisa os requerimentos dos trabalhadores com vínculos precários de instituições dependentes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES).
“Nos últimos anos, a academia tem-se tornado num califado, um estado paralelo ao Estado. Não querem cumprir a lei, querem manter a lógica de precariedade e, na verdade, de subordinação de grande parte dos seus trabalhadores”, avançou ainda o deputado bloquista.
Luís Monteiro vincou que “o Bloco de Esquerda é contra essa visão, e quer garantir que o PREVPAP é bem sucedido e que os reitores são obrigados a cumprir a lei”.
O Grupo Parlamentar bloquista já endereçou um conjunto de questões ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior sobre esta matéria, defendendo que a atuação do Governo “impõe-se não só para a efetiva resolução deste caso concreto como também para todas as outras situações semelhantes que ocorram ou venham a ocorrer noutras instituições de ensino superior no âmbito deste programa”.
O Bloco requereu também a presença do Reitor da Universidade de Aveiro na Comissão de Educação e Ciência para explicar a recusa em integrar 300 precários.
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