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Presidente da TAP quer prémios de gestão suspensos desde 2009

O Presidente da TAP falou aos jornalistas sobre os prémios de gestão da TAP, no final de uma audição na comissão parlamentar de Economia, requerida pelo Bloco de Esquerda, e declarou, segundo o DN: "Espero que seja resolvido. É importante. Eu sou não só responsável pela gestão da empresa como também pelos profissionais que trabalham na empresa. Eu tenho que protegê-los. Eles assinaram um acordo e eu também faço questão de que seja cumprido [o acordo], independentemente do meu caso".
Segundo o “Jornal de Negócios”, Fernando Pinto afirmou ainda: "Aconteceram erros de cálculo na nossa opinião e não foram cumpridas determinadas etapas deste processo".
Fernando Pinto disse aos jornalistas que ainda não teve oportunidade de discutir a questão com o atual Governo, mas sublinhou que não vai desistir de a discutir.
O “Jornal de Negócios” refere que, segundo notícia do “Observador” de junho passado, Fernando Pinto e a sua equipa de gestão da TAP querem que a Parpublica pague mais de 6,8 milhões em prémios de gestão anuais e diferidos referentes ao período 2006/2009, apesar de a empresa ter registado prejuízos. Os prémios de gestão começaram a ser pagos em 2006 e foram suspensos em 2009.
Nos dois primeiros anos foram pagos aos gestores da TAP 1,8 milhões de euros. O valor que reclamam para os anos seguintes é claramente superior ao dos dois primeiros anos.
Segundo afirmou na comissão parlamentar de Economia, Fernando Pinto é presidente executivo do grupo TAP (TAP SGPS) e presidente do conselho de administração da companhia aérea (TAP SA).
"Quem manda [na TAP] é o Conselho de Administração (CA). Voltei a ser presidente do CA num conselho reduzido a três elementos: eu, David Pedrosa [filho do acionista português Humberto Pedrosa] e Trey Urbahn [em representação do empresário norte-americano David Neeleman]", afirmou Fernando Pinto na comissão parlamentar, segundo a Lusa.
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