Precários lançam petição pela integração nos quadros do CHO

28 de October 2016 - 15:43

Os trabalhadores do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) suspenderam a greve para negociações com a administração e lançaram uma petição pela integração direta nos quadros de todos os precários.

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A petição solicita à Assembleia da República que desencadeie as ações necessárias para a contratualização e integração direta de todos os trabalhadores precários do Centro Hospitalar do Oeste (CHO).

A adesão à greve destes trabalhadores atingiu os 100 por cento nas Caldas da Rainha e em Peniche e 85 por cento em Torres Vedras.

Desta forma, os trabalhadores precários do CHO consideram que esta foi uma “grande mobilização”, só possível graças à solidariedade e convicção evidenciada por todos quantos lutam por uma situação diferente.

No decurso de contactos com a administração do CHO realizados esta quarta-feira, os trabalhadores precários do CHO registam a abertura negocial, tendo ficado estabelecidos vários compromissos, destacando-se, entre estes, o da garantia de pagamento do trabalho realizado em serviços mínimos, as horas extra e o restante do subsídio de férias em atraso, a garantia de marcação de férias em igualdade com os colegas do quadro, bem como o compromisso para procurar restabelecer a igualdade entre trabalhadores no acesso ao abono para falhas;

De acordo com os trabalhadores precários do CHO, estes compromissos resultaram da grande mobilização e união registada entre todos os trabalhadores, o que, segundo afirmam, levou ainda o Conselho de Administração a reconhecer a reivindicação pelas 35 horas de trabalho semanal.

“Sabemos que está ao alcance da administração do CHO garantir as 35 horas para todos”, afirmam os trabalhadores, acrescentando que “para as negociações que se abrem, exigimos que até ao dia 30 de Novembro, nos seja apresentado um acordo escrito para a passagem às 35 horas no dia 1 de Dezembro, com efeitos retroativos desde 1 de Julho, momento em que os nossos colegas regressaram às 35 horas”.

“Perante a ausência de acordo, avançaremos para uma nova greve”, sublinham.