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Precários do CHO recuperam salários em falta

Os precários do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) anunciaram ontem em comunicado que "a greve e a nossa mobilização conquistaram a regularização dos pagamentos de subsídios de férias e horas extraordinárias em atraso." No entanto, advertem, "continuam ainda por regularizar os pagamentos de serviços mínimos garantidos em greves anteriores."
Justifica a Lowmargin (empresa que gere os vínculos laborais dos 180 precários do CHO) que "estes pagamentos continuam em atraso porque a administração do CHO ainda não informou a empresa do número de trabalhadores e horas de trabalho em causa", mantendo uma troca de acusações que, segundo os precários do CHO, serve apenas para se desresponsabilizarem, "impedindo a regularização de direitos".
Mas a desresponsabilização da Lowmargin, argumentam ainda, revela também que "a total ausência de conhecimento sobre a carga horária e as funções desempenhadas por cada um de nós é demonstrativa de como esta intermediação, por via da Lowmargin, se trata de um abuso, não tendo nenhuma utilidade para os serviços prestados aos utentes e ao CHO."
Em novembro, o Bloco questionou o governo e analisou a despesa mensal média para o CHO com estes salários através da Lowmargin e concluiu que, se fossem contratados diretamente e terminando com a precariedade, permitiria uma redução de custos anual de um milhão de euros.
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