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Precários denunciam novos abusos no Museu do Design e da Moda

Vários anos depois da luta que opôs os trabalhadores precários do MUDE à Câmara de Lisboa, continuam os falsos recibos verdes com salários de três euros à hora, denunciam os Precários Inflexíveis.
MUDE
Foto Mi Mitrika/Flickr

A Associação de Combate à Precariedade voltou a denunciar casos de falsos recibos verdes e pagamentos de 3 euros/hora aos trabalhadores do Museu do Design e da Moda, em Lisboa.

“Vários anos depois da luta de 70 trabalhadores precários no MUDE, que enfrentaram a direcção do museu e a Câmara Municipal de Lisboa, acabando por ser ilegalmente despedidos, a prepotência e o desrespeito pelos direitos dos trabalhadores parece continuar a ser a regra daquela instituição”, afirma a ACP-PI, exigindo esclarecimentos por parte da Câmara liderada por Fernando Medina, responsável direta pela gestão do museu.

O relato que chegou ao conhecimento da associação é o de um candidato ao lugar de assistente do museu, a quem foi oferecido o pagamento de três euros por hora em regime de recibo verde a tempo parcial nos dias de semana e a tempo inteiro ao fim de semana.

A empresa intermediária é a empresa de trabalho temporário Hospedeiras de Portugal, contratada pelo MUDE para recrutar trabalhadores a preço de saldo. A ACP-PI sublinha ainda que o anúncio de emprego oculta  que o trabalho “será desenvolvido no MUDE, uma instituição pública e com especial responsabilidade no cumprimento dos direitos laborais”.

 

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