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Portugal boicota inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém
De acordo com a agência Lusa, a maioria dos países europeus, incluindo Portugal, Itália, Espanha, Reino Unido e França e Itália não estarão presentes na cerimónia de inauguração da embaixada.
Em dezembro de 2017, o anúncio por parte de Donald Trump da mudança da embaixada norte-americana de Telavive para Jerusalém, reconhecendo de facto esta cidade como a capital israelita, originou um coro de críticas na comunidade internacional.
Em Portugal, a Assembleia da República aprovou um voto de condenação pelo reconhecimento de Jerusalém como capital do estado de Israel pelo presidente dos Estados Unidos da América, apresentado por Bloco, PAN e PS.
Durante a apresentação da iniciativa legislativa, a deputada bloquista Joana Mortágua acusou o presidente norte-americano de pretender “incendiar toda a região” e de pôr em causa “o bem mais precioso no Médio Oriente, que é a paz”.
Joana Mortágua: “Jerusalém terá sempre de fazer parte do processo de negociação de paz”
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, também repudiou o anúncio de Trump: “O que nós criticamos na decisão norte-americana é o facto de ela ser tomada sem haver qualquer negociação em curso e muito menos sem haver qualquer entendimento sobre a solução dos dois Estados e sobre a redefinição do estatuto da cidade de Jerusalém”, frisou.
De acordo com Augusto Santos Silva, “o Governo português ficará extremamente feliz no dia em que puder reconhecer Jerusalém como a capital do Estado de Israel, transferindo a sua representação diplomática de Telavive para Jerusalém, porque esse será o exato dia em que Portugal poderá reconhecer Jerusalém como capital do Estado da Palestina e transferir a sua representação diplomática na Palestina de Ramallah para Jerusalém Oriental".
Roménia, Hungria, Áustria e República Checa são alguns dos países que confirmaram presença na cerimónia de inauguração da embaixada, que contará com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Da delegação norte-americana consta o casal Ivanka Trump e Jared Kushner.
Comments
Às palavras ocas, Netanyau, Trump e cia fazem orelhas moucas
Infelizmente, as recusas de estarem em Jerusalém pouco mais são do que lavarem as mãos como Pilatos. Nem uns nem outros estão com a causa palestiniana. Faz muita falta que a verdadeira solidariedade, sem medos nem tibiezas, se afirme e fortaleça em todo o mundo.
Correção ao meu comentário anterior
Quando referi que "nem uns nem outros estão com a causa palestiniana" pensava no Trump e nos governos europeus, mas, pela frase, é fácil pensar que me referia também ao Bloco. O que seria uma injustiça sem sentido. O seu a seu dono.
Desculpem!
Palestina
Os EUA e Israel são estados terroristas chefiados por assassinos. Os países europeus são cobardes e/ou cúmplices do genocídio levado a cabo em toda a Palestina mas principalmente em Gaza.
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