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Porto: Professores protestam contra injustiça no descongelamento da carreira

Centenas de professores afetos à FNE manifestaram-se este sábado pela contagem de todo o tempo de serviço no processo de descongelamento das carreiras. Na véspera, em Coimbra, a Fenprof tentou confrontar o ministro com o “apagão” de nove anos na proposta do governo. Dia 15 há greve nacional.
oncentração de professores no Prto. Foto Manuel Araújo/Lusa

Os professores não aceitam que o processo de descongelamento das carreiras da Administração Pública, no quadro do Orçamento do Estado para 2018, não contemple cerca de 9 anos de tempo de serviço dos professores, que estiveram congelado entre agosto de 2005 e dezembro de 2007 e entre janeiro de 2011 e dezembro de 2017.

Este sábado ao fim da manhã, centenas de professores manifestaram-se no centro do Porto, seguindo o apelo do SPZN e da FNE, que se queixou, através do seu presidente João Dias da Silva, da recusa por parte do Ministério da Educação em reunir com a sua federação, afirmando tratar-se de uma “desconsideração para com os parceiros sociais”.

Na sexta-feira tinha sido a Fenprof a protestar contra “o apagão de mais de nove anos de serviço da carreira dos docentes”. A concentração decorreu em Coimbra, onde era esperado o ministro da Educação para uma conferência. “Tiago Rodrigues optou por fugir do protesto e evitar cruzar-se com os professores”, afirmou o Secretariado Nacional da Fenprof em comunicado, acrescentando que uma adjunta terá informado da disponibilidade do governante para reunir “atempadamente” com os sindicatos.

A Fenprof sublinha que “atempadamente” terá de significar os dias 13 ou 14 de novembro, uma vez que o dia 15 é Dia Nacional de Luta e de Greve dos Professores e Educadores, que tem a adesão dos sindicatos afetos às duas centrais sindicais.

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