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Porto juntou-se ao coro de vozes que exigem demissão de Michel Temer

“Não estamos habituados a receber tanta gente”, disse António Capelo, diretor da Academia Contemporânea do Espetáculo/Teatro do Bolhão. O auditório do Bolhão tem lotação para 140 pessoas, couberam 200 e com muita gente a ficar à porta.
Na sua intervenção, Gregório Duvivier alertou para a “frágil situação democrática no Brasil” e fez questão de sublinhar que “um ataque à democracia brasileira não é apenas um ataque à democracia brasileira. É um ataque à democracia e esta não é como a penicilina: tem que ser descoberta e conquistada todos os dias”.
“O Brasil de hoje é uma plutocracia, em que o poder do dinheiro é que realmente governa”, afirmou o humorista brasileiro que apelou ainda à convocação imediata de “eleições diretas”, para ser resposta a legitimidade democrática.
João Semedo defendeu ser “uma questão de dever lutar contra o golpe de Estado em curso no Brasil” e revelou-se satisfeito com as “manifestações espontâneas e solidárias” do povo português, cita o Jornal de Notícias.
O deputado bloquista José Soeiro afirmou ao JN que a iniciativa foi convocada “contra um golpe racista” e que “coloca em causa os direitos das minorias”.
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