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"Porquê a Marisa?", por Cristina Janicas
Sabemo-nos próximas mas nunca percorremos o mesmo caminho político (pelo menos lado a lado).
Desta vez aconteceu eu querer trilhar o caminho ao lado dela.
Porquê? Questionei-me e questionaram-me.
Por uma razão que alguns teimam em não reconhecer como essencial no contexto político: uma questão de afetos (aos afetos voltarei mais tarde).
Claro que, racionalmente, não votaria nem apoiaria a Marisa se ela não defendesse um projeto político de esquerda (se ela não pertencesse à área política onde me movo)… se ela não defendesse uma política justa, humana e solidária.
Não votaria na Marisa se ela não trilhasse o caminho da mudança, o caminho que nos permite recuperar a nossa dignidade (nossa… enquanto pessoas e nossa enquanto país)…
Mas a Marisa garante todas estas condições e mais… ela pode ajudar a recuperar a justiça, a igualdade e a liberdade de quem vive, aqui, neste espaço e neste tempo… de quem tem sido desrespeitado e maltratado.
Tenho acompanhado o trabalho que tem realizado e reconheço-a como uma mulher (e ser mulher para mim, também, faz diferença)… uma mulher inteligente, séria, livre, que pode fazer a diferença num mundo cada vez mais injusto e onde temos de, com urgência, conquistar a esperança e a justiça perdidas.
A Marisa não se deixa ir pela «morna segurança dos poderes e verdades estabelecidas». Ela é combativa e verdadeira. A sua tenacidade na luta, a sua autenticidade encanta-me e cativa-me.
Sim! A política pode ser um lugar de encantamento.
Voltemos à pergunta inicial: porquê a Marisa?
Porque, para além das razões enunciadas e outras razões que não referi (mas há muitas que me tocam), é uma questão de afetos:
Eu gosto muito dela…
Eu acredito nela.
Acredito que a candidatura da Marisa é uma candidatura em nome da esperança de um país novo e justo.
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