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Polícia frustra plano para assassinar Marcelo Freixo
A denúncia recebida pela polícia, militares e Ministério Público apontava para o plano de assassinar Marcelo Freixo este sábado, quando estaria reunido numa sessão pública no Rio de Janeiro com militantes do PSOL na sede de um sindicato de professores.
Dea acordo com o jornal O Globo, o grupo de assassinos era composto por um polícia militar e dois comerciantes, ligados ao mesmo grupo investigado pela morte de Marielle Franco, também do PSOL e autarca do Rio. Têm ligações a grupos paramilitares que operam na zona oeste da cidade e que controlam o jogo ilegal.
“Há um grau de veracidade na ameaça. Eu tinha realmente um compromisso público no próximo sábado em Campo Grande, que obviamente vou cancelar. Mas o que chama a atenção, é que os milicianos continuam soltos, ameaçando e matando”, declarou Marcelo Freixo ao Globo.
Agradeço muito pelas manifestações de solidariedade e carinho que recebo desde ontem, inclusive de pessoas que divergem de mim politicamente. É a defesa da democracia e da liberdade e o repúdio a qualquer forma de violência que nos une. É pelo Estado Democrático de Direito.
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) December 14, 2018
Marcelo Freixo ganhou projeção nacional quando liderou uma comissão de inquérito às milícias do Rio de Janeiro, tendo até inspirado um personagem dos filmes Tropa de Elite, pelo que as ameaças de morte já fazem há muito parte do seu dia a dia.
“Não é uma ameaça ao Freixo, mas à democracia. Ao estado democrático. Não é uma questão pessoal, é muito mais que isso. A Zona Oeste está hoje sendo governada pelo crime”, acrescentou o deputado estadual.
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