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Parlamento recomenda alargar distribuição gratuita de bombas de insulina

A proposta do Bloco foi aprovada apenas com a abstenção da bancada do PS e visa alargar à população adulta a medida já em vigor para os menores de 18 anos com diabetes tipo 1.
bomba de insulina
Imagem no site da APDP.

A proposta de recomendar ao governo o alargamento à população adulta da atribuição gratuita de dispositivos de perfusão subcutânea contínua de insulina, desde que haja indicação médica para o efeito, foi aprovada esta sexta-feira no parlamento com a abstenção do PS e do deputado não-inscrito Paulo Trigo Pereira.

Para o Bloco de Esquerda, autor da proposta, trata-se de uma medida que pode “garantir mais qualidade de vida e reduzir muitas das complicações presentes e futuras associadas à diabetes”. Também por proposta do Bloco, o parlamento aprovou em 2016 a mesma medida para os menores de 18 anos com diabetes tipo 1. A distribuição gratuita foi feita de forma faseada: começou pelos menores de 10 anos em 2017, de 14 anos em 2018, e aos restantes até ao final deste ano.

“É agora tempo de dar mais passos em frente, alargando a disponibilização das chamadas bombas de insulina a adultos que tenham indicação médica para tal”, diz a proposta bloquista agora aprovada.

Esta é uma medida reivindicada também por organizações como a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, que lançaram uma petição pública sobre o tema. “A utilização destes dispositivos permite um melhor controlo da diabetes e uma maior flexibilidade de vida, permite uma segurança sobre o máximo de insulina injetada, evitando sobredosagens que podem levar a hipoglicemias graves e substitui as múltiplas injeções para administração de insulina (as várias injeções diárias são substituídas por uma mudança de cateter de 3 em 3 dias)”, refere ainda o projeto de resolução do Bloco.

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