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Parlamento fez minuto de silêncio pelo falecimento da jornalista Lília Bernardes

Assembleia da República aprovou esta sexta-feira por unanimidade um voto de pesar pela morte da jornalista Lília Bernardes, onde foram destacados os mais de vinte anos como correspondente do Diário de Notícias na Madeira e o seu papel de "forte defensora da liberdade imprensa".
Fotografia retirada do facebook de Lilia Bernardes

"Lília Bernardes destacou-se pela acutilância na sua forma de escrita, pelo profissionalismo e pela paixão com que desempenhava o jornalismo", diz o texto aprovado por todas as bancadas e apresentado por PSD, PS e Bloco de Esquerda.

Após a leitura do voto de pesar, os deputados realizaram um minuto de silêncio pela memória da jornalista, que, no último ano, exercia funções de adjunta para a imprensa no gabinete da Presidência do Governo Regional da Madeira.

Lília Bernardes morreu esta quarta-feira, aos 60 anos, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, vítima de doença prolongada.

Era licenciada em Comunicação, Cultura e Organizações pela Universidade da Madeira, com pós-graduação em Guerra de Informação/Competitive Intelligence pela Academia Militar.

Frequentou o Curso Intensivo de Segurança e Defesa, pelo Instituto de Defesa Nacional, tendo iniciado a carreira profissional na empresa Correios e Telecomunicações de Portugal, no âmbito da direção de coordenação dos CTT na Madeira.

Participou na equipa do projeto de lançamento da rede de televisão por cabo na Madeira.

Em 1993, optou pelo jornalismo em exclusividade, como correspondente do Diário de Notícias nacional na região autónoma, cargo que exerceu até outubro de 2014.

Colaborou ainda em vários órgãos de comunicação social, rádio, televisão e revistas.

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