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Parlamento aprova fim de exploração de gases de xisto

Esta sexta-feira, foram aprovados no parlamento dois projetos de resolução do Bloco: um recomenda ao governo a proibição da exploração e extração de gases e óleos de xisto e o outro recomenda a cessação da prospeção de hidrocarbonetos na Bacia de Peniche.

Esta sexta-feira, decorre uma maratona de algumas horas de votação na Assembleia da República para fechar dezenas de processos legislativos. Logo de manhã, o Bloco fez aprovar dois projetos de resolução importantes. Um recomenda ao governo a proibição da exploração e extração de gases e óleos de xisto e outro recomenda a cessação da prospeção de hidrocarbonetos na Bacia de Peniche.

Já em dezembro tinha ido ao parlamento uma petição promovida pelo Movimento Peniche Livre de Petróleo, que pedia ao parlamento que desencadeasse “as ações necessárias para cancelar os contratos de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo, e suspender os trabalhos em curso na Bacia de Peniche e na Bacia Lusitânica, no mar e em terra, localizadas ao longo de toda a faixa litoral, entre Lisboa e Porto”.

Já há muito que o Bloco quer impedir prospeção de petróleo em todo o país. Em fevereiro de 2018, Pedro Filipe Soares afirmava que “A ideia de que os hidrocarbonetos, o petróleo, é o futuro da energia é claramente uma ideia do passado”.

Em setembro de 2016, o Movimento Peniche Livre de Petróleo lançou uma carta aberta a todas as Câmaras Municipais diretamente afetadas pelos contratos de exploração de petróleo e gás, para que, como aconteceu no Algarve, tomassem posição pública sobre os mesmos. Já na altura, Ricardo Vicente, cabeça de lista do Bloco por Leiria às legislativas de outubro, afirmava que a carta era "um desafio às Câmaras Municipais a assumirem a sua responsabilidade na representação dos interesses das populações locais, que não são compatíveis com a atividade de prospeção e produção de petróleo".

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