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Para onde foi o dinheiro dos resgates à Grécia?

O estudo hoje divulgado pelo jornal económico alemão Handelsblatt é da autoria de Jan Hildebrand e Thomas Sigmund, investigadores da Escola Europeia de Tecnologia e Gestão de Berlim. E conclui que a prioridade dos resgates desenhados pelo BCE, Comissão Europeia e FMI foi salvar os bancos e os credores privados, não o povo grego.
“Os pacotes de ajuda serviram em primeiro lugar para resgatar os bancos“, confirma Jörg Rocholl, presidente da instituição e conselheiro do ministro Schäuble. O estudo demonstra que 86.9 mil milhões serviram para pagar dívidas antigas, 52.3 mil milhões foram para pagar juros e 37.3 mil milhões destinaram-se à recapitalização da banca na Grécia.
The Greek bailouts: A Bottomless Pit? https://t.co/6E5aqg8sAZ pic.twitter.com/v3buF9FzXa
— Handelsblatt Global (@HandelsblattGE) 4 de maio de 2016
Embora o dinheiro pago pelo serviço da dívida seja sempre uma despesa de qualquer Orçamento de Estado, a verdade é que a Grécia estava falida desde 2010, destaca o jornal alemão, colocando dúvidas sobre a forma como os resgates foram concebidos.
“A Grécia estaria hoje em melhor posição se tivesse havido um alívio da dívida no início da crise em 2010, muitos estragos teriam sido evitados tanto para a Grécia como para a Europa no seu todo”, afirma Marcel Fratzscher, presidente do Instituto Alemão de Investigação Económica (DIW), ao Handelsblatt.
Artigo publicado no infoGrécia.
Comments
E estaria ainda melhor
E estaria ainda melhor se nunca tivesse pedido nenhum cêntimo emprestado e vivesse apenas com a riqueza que o próprio pais gerasse.
Ladrões
Andamos nós os burros, a alimentar camelos, e ainda têm a lata de pedir mais sacrifícios ao povo! Cambada de assassinos.
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