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OE'2016 prevê 567 milhões para veículos tóxicos do BPN
De acordo com os mapas que acompanham a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2016 (OE'2016), e segundo assinala o Dinheiro Vivo, os 567 milhões de euros que vão ser injetados nos três veículos criados para gerir os ativos problemáticos e tóxicos do Banco Português de Negócios (BPN) representam um aumento de 39% face ao que foi executado como despesa no ano passado.
O jornal digital refere que a verba será utilizada pela Parups, Parvalorem e Parparticipadas para cobrir prejuízos, custos operacionais, decorrentes dos processos em tribunal, reforçar capital social e, essencialmente, para ressarcir o seu grande credor - a CGD.
Os mapas do OE/2016 apontam que a Parups vai receber este ano um reforço de 58% nas verbas, arrecadando até 132,3 milhões de euros, a Parvalorem obtém 390,3 milhões de euros, o equivalente a um aumento de 37%, e a Parparticipadas pode contar com 44,3 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 12%.
A proposta apresentada pelo Governo prevê também pagar “despesas da reprivatização do BPN” no valor de 56,8 milhões de euros, mais 152% do que em 2015, e refere que o Estado tem ainda garantias prestadas de 2,7 mil milhões de euros à Parvalorem e de 535,5 milhões de euros à Parups.
Comments
Oe2016
Não faz nenhum sentido está ajuda de Estado. O que faz sentido é a liquidação em quadro de insolvência.
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